03 setembro 2010

Silencio

é colosso o silêncio
e emudece-me
e cala-me
...então escuto-o
e silencio-me

ajusta-se à léria
da melancolia
que doçura
zoada em meus ouvidos

leve e lidos
versados na fantasia
silencio dos sons brados
belas poesias

ouvem-se os lírios
mais que profundos
silencio colosso
escuta-me
e fraseia comigo

musica tocada ao vivo
nos meus sentidos
afecção
nas cordas do violino

e vai brando
o sono fundo
pauta das melodias
ténues cantigas
vagas num só segundo

delicado amor
canta onde durmo
vai formoso
fólio pautado
de veludo

Silencio alegado
sonhos ledos
calados e raros
quedos e mudos
ao sabor dos ruídos
moribundos



de Rosa Magalhães

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