03 junho 2013

Arrazoa-se um mundo em marcha! No pensar, quase a era dos bebés fluorescentes, e até ao joelho (no fundo da gaveta) meias de lã, xadrez: vermelhos tons nos corriam nas veias!

Queiramos um mundo a contar verdades! Temos de nos ajudar na vida universal, e não sermos fugitivos a cuspir bom dia, a cair no mal das ruas. As ruas! Ruas, vagas, vigiadas, e mendigos gatos calvos entre nós: as línguas enroladas nos enigmas: comeriam telhas com tijolos!

Somos sonhos e sonhamos casas brancas e árvores, bonitas árvores com braços para abraçar. Não sabemos como nos enrolamos tanto nesses postes! A festa agora despe e descola, um mal que devia ter sido antes decepado.

Observamos. Porque observamos mas não olhamos nos olhos! O amor: armado de anjos enciumados; invejas cresceram em conselhos desfavoráveis. As cobras e as cabras, não vão esperar eternamente!

O branco: inofensivo. Nunca encarado treino deixou tanto rastro! O mundo num olho atento, possivelmente, feitio complicado nas crianças que fomos e o nada não afluiu flores com cheiro a rosas, jarros de hospitalidade, respeito e uma festa organizada! Poderíamos desanuviar o ambiente! Colocar dispostos ares por mais um prato! Mas a comunidade que era nossa, tinha medo. Medo e coragem: as duas faces da medalha.

Inéditos, Rosa Magalhães
"No Reverso da Medalha"

10 abril 2013

O Mundo ao contrário: in (realities) perfect


Exportar todos os dias uma carrada de e-mails (com CV anexado) às Empresas, sabendo que não são abertos nem respondidos, e só atulham a caixa de correio electrónico dos RH, torna-se: “ridículo”!
É desgastante, é deprimente, é desmotivante pela falta de sucesso nos objectivos desejados: sair do estado: Desempregado.
A exigência obriga o Desempregado a prestar provas activas dessa procura, e já não faz sentido pela falta de frutos queridos.
Se não é atraente para as Empresas, se é desmotivante para o Desempregado, se envolve pessoas e tempo desperdiçado pela falta de resultados: não funciona.
Então, para quê insistir numa coisa que não funciona?
De facto, o Mundo está ao contrário in (realities) perfect!
Embora, não custe absolutamente nada o Desempregado passar o dia a enviar e-mails às Empresas que não abrem nem respondem, a pertinácia desagrada ambos.
Nesta in (perfect) realities de Mundo obstinado, tem de povoar a criatividade positiva, com efeito duma consciência onde tudo fica enleado nessa querela, como um jogo limpo que deita fora, todos os egoísmos!
Se finarmos gigantes filas de espera que só existem para provar empreendimento sem liame, assim como, se cessarmos o cair das montanhas de e-mails com CV anexado na caixa de correio electrónico dos RH, o Mundo terá uma realidade curada a coroar a nossa vida, e basta de consumir tempo com coisas que não operam!
Toda a situação abrupta merece estudo que vincule o Bom Mundo em nosso quotidiano; e refino: somos pessoas, humanos não marionetas, e não possuímos só carne e osso, temos pensamento, sentimento e emoções para deixar demasiadas dificuldades ignorar-nos o conhecimento daquilo que não funciona mais, e torna-nos o arrombo nas vontades enquanto podia levar-nos, rumo ao sucesso!


Rosa Magalhães, in (realities) perfect
Braga, 10 Abril 2013

26 março 2013


impeles-me o saber. a maioria das mutações, (não profissionais) questões íntimas e o forte desejo de ser sumo: derruba.

Rosa Magalhães

porque há pessoas com medo do que vales?


Rosa Magalhães
um dia o chefe disse:
pensa num curso de formação que aches importante para o teu trabalho
e a resposta foi imediata: empreendedorismo.
e a reação foi estranha: isso é para quem quer abrir uma empresa! (e saiu)
pois foi. ele não sabia a importância que tem para uma empresa, ser empreendedor!

Rosa Magalhães

15 janeiro 2013

Pode ser que o dia nasça



Pode ser que o dia nasça
Que eu nasça!
E a noite caia em mim de pé
Sem pé nem forma que fugisse

Que me fugisse dessa cena
Desse palco arena de sulcas maçãs.
Pode ser que o ânimo chegue
Que eu chegue!
Sem bestas no peito nem noite

Que caia em mim, o sono
Mesmo que agreste
E me deixe dormir, também.
Pode ser que a chama vestida venha
Que seda!
Que terra molhada!
Que medo!
Que chuva ainda rola!
E a dança: tempestade do amor.

Pode ser que o dia acalme e morra
Que de cansaço eu morra!
Por caminhos encobertos, refulgentes
De sombras e que a noite caia em mim
Nessa prova como a tua
Ofegante respiração.

Pode ser que a tentação seja atenta!
Que eu fatigada fique acordada!
E que o acantonado castelo sem erros
Tragam memórias, turbas e belas
E que a noite caia em mim nessa jura
Talhada por ti.

Pode ser que o tédio
Chegue e vá sem demora!
Que eu vá para lá da minha história!
Sem derrotas nem tempo
Que tempo tem chão e come na mão
E que a noite caia em mim
Rotina de ilusões.

Pode ser que o tempo
Tenha essência e que meus suspiros
Desertos árico sejam mar sejam
Sem rotinas de perder a cabeça
Sem noite não há ruas de fascinação.

Pode ser que a vida salte deste palco
Que vá para outro canto!
E nas palavras arrebatadas
Seja louca
Que caia em mim teu bem-estar
Como ecos abraçados
Até mais não poder mais.

por, Rosa Magalhães