28 outubro 2009

Solto pétalas às más línguas

Católicas são as colônias da melancólica onde bebo cálices de nostalgia e me refresco com o vinho branco das tardes arestadas pelas velas e proas do navio. minhas mágoas ardentes são palavras latinas são correntes tenebrosas mergulhadas em cólicas marinhas. duendes abandonados à solidão das terras submersas em épocas em genes de formas poéticas minhas. mocidade mocidade e apegos genuínos outrora calmarias escondidas nas asas das andorinhas. apócopes fenómenos oriundos de métricas sem rimas já de cabelos carecas pelo tempo que vai passando. os purgantes de fato e gravatas coloridas são lendários vestidos de cronistas desenhados no sofrimento. místicos os prazer levados ao vento e arremessados aos monges narratistas. o sacrário está aberto à espera da chave de fogo e o cantado caótico que derruba o imaginário é festa de rolhas de champagne a saltar esbaforidas de contentes. a saudade vai e nunca volta acalentada à alma dos anseios. trago um cravo numa mão fechada e outro numa mão estendida. a ti minhas asas que voam na partida dos olhares cansados de vertigens onde morro. uma lágrima caída sem ti meu amor. serei fado serei vento serei o infinito lento onde debruço meu ser ás gaivotas perdidas no tempo. destino são asas soltas para amar-te tão somente. a colina que sonho um dia será teu poeta magia sem penas para escrever desolados sentires amarrados à tão sóbria sonolência minha. vejo trovões e faíscas. mansos aconchegos. os cantares dos passarinhos são teus beijos que levam meus desejos. fico-me na saudade do apego que vai há imenso tempo a letrar um amor esquecido no sol e na lua. Enamora-se um sorriso atirado ao mar onde por vezes ando perdida de amores. por entre os salgados desta gente que solta língua de serpente são venenos e próprios desígnios temporários. vão pessoas. conforme o vento sopra. ora estão deste lado ora mudam de direção com frequência. os sinais derramados são solitários amargurados de vida descontente. sobra nostalgia pela noite a dentro vai quente. riem sem alegria sem fado no melindre do mesmo canto ao sabor das pingadas amoras ácidas por entre outros frutos silvestres. dentro d’água existe uma árvore gigante e um destino traçado que não acredito. por encantamento vem a música a bailar nos ouvidos e a batida é ritmo certeiro de relógio que aponta a direção certa. retratos vão espalhados pelas paredes de tons macios. gelados botânicos que vou comendo suavemente pelas brancuras dos meus vinhos quentes que guardo nos fundos da adega fria onde existe um rio de suspiros. engarrafados de perpétuas pétalas rosadas. as plantas são flores de acácias minhas conhecidas nos meus momentos. ai meus momentos a trazer delícias. no escuro da noite há sustos soberbos que se agitam ao pé de uma lagoa. tardiamente chegas pleno de perfeitos afetivos onde te vejo na minha sombra mais que tudo me estima quando acordo não é sonho mas sinceridade.
Rosa Magalhães
18 Out. 2009

Vamos chorar?

temperar as palavras
afrouxar a magia que em nós há
sofro gosto de aromas
e tudo que acontece
quando fazemos pipocas
antes de deitar
verter lágrimas e apimentar
softs chatos e absolutos
fazer práticas sólidas
despertar nosso eu e tu
sermos dois só
fazer boa liderança interna
num elegância fraterna
ter por gentil os bons modos
preservar até o dia raiar

Vamos chorar?


lamentar o inicio de todas as manhãs
morrer no fim de cada dia a chorar por mais
até nosso amor fulgir sem nada cogitar
sem nada sentir no ar de melancolia
no ouvido do nosso ouvir
ai bela sinfonia a açular
na penumbra de todos os sorrisos
trazer luz com velas inacabadas
e namorar na troca de nossos olhares

Vamos chorar?


chorar de rir e criar
clima de chuva
numa linda noite longa
morrer de chorar como a lua
morre do amor testemunhar
na fantasia ter contos ter fadas
com a promessa de sermos felizes

Vamos chorar?

chorar de joviais
como fogosidade tácita
na vontade de gargalhar
vamos lá despertar o amor
o carinho tem fome
a confiança anda a deriva do mar
Vamos chorar?


o desvinculado amor e pensar
que o ideal será afectuosa
Vamos chorar?


De pé que não cai
oscilar entre o que é infantil
poder acordar com o sonho
em mãos para ser feliz
Vamos chorar?


na distância que nos leva o sorrir
em jeito manso que vem seduzir
o delicado do fidelizar
Vamos chorar?

os discretos pianos dispersos
os ventos controlados
os bem humorados
os perfumes insanos
e termos por todo lado flores
como pontos fracos
Entre chorar e morrer
quero morrer de amores por ti
para depois
chorar com prazer

Rosa Magalhães
19 Out. 2009
Vamos chorar?

Baila comigo


Meu não saber me surpreendeu
cuando usted per mí, esperando
num flamengo só teu
danza de placer, a bailar
tão bem me despertou teus
mis dulces sonrisas
ofertados a dois
una danza de amor
á moda antiga

Mi preocupación era a dónde ir?
teu belo é de mão estender
a mí a perder la razón
enrolada em teus braços
el calor, la emoción del amor
soltos num flamengo clamor
y una habitación p’ra mí solo
na tua arte pulsou ritmo só
oh coração disparado
y su voz para decir Oh, no te vayas
fica só mais um pouquinho
la estrella de la tarde Sintilia
o mesmo caminho

(Joaquín Cortés e eu)

há dois corações

y sólo el silencio
o bailado de um só carinho tu e eu
en uno para nosotros para bailar, hasta el día
charme elegante belo galante
flotante la seducción que nunca vio a otro bailar
tão perto de mim e de ti desse jeito
próximos uno mañana, mirando hacia arriba
por mim em toda a parte onde estou
o mesmo deserto de amor que nasce
un pecho, sólo que yo
a aquietar teu abrigo
más de la miel
estarás lá estarei também
en todas partes la mismo mirar
cruzam-se oceanos na lua da noite
a la suya, Felicidad
ficarei sempre a teu lado
cuando oímos perfecto latidos
e suspiros a jeito
Recuerdo que no más
ter sentido antes de ti

Nega-me tudo / tu de mim não!


Nega-me um não

jamais um perdão
nem ilusão
uma oração
nega-te p’ra mim
na falta de mim
teu olhar cintila
nega-me tudo
se fores probo, se não
nega-te a ti
Nega-me um não

jamais a paixão
nunca o coração
nem dor
haja fervor
nega-me tudo
nunca o teu amor

Nega-me um não

jamais o pranto
nunca a lágrima
que brota de ti
a negar-te de mim
nega-me só p’ra mim
nunca na solidão
seja sim seja não
nega-me tudo
nunca abraços
nunca beijos sejam vãos

Nega-me um não

traz-te um sim
nunca denegues sonhos
nem o ruim
nega-me desejos
apáticos de mim
nunca de ti
nega-me tudo
pelo sim pelo não
análogo da razão
que brota de ti e de mim
nega-me tudo
tu de mim, não!

Rosa Magalhães
14 Out. 2009

Salé

Hás-de-te perderes-te de ti


hás-de-te sempre ter de cabeça a crescer
que a te dizer gostares de ti a perder
não adianta insistir ser quando tens de saber
que presenteares-te será ter nectar de flores a beber
e poção mágica de amor é crer
que o dia chegará com prazer
feito p’ra ti ou p’ra mim à correr
ficares-te-ás no amor a morrer
agora amas-te só a ti sem quereres-te
hás-de-te sempre ver de pestanas a crescer
espetos e picos no querer
sempre que ousares-te surdo ser
de mim pintares-te de conhecer
ficares-te melância como sorvete a lamber
olhares-te e servires-te se te souber
longos braços e laços ver
dentro dum chafariz a olhares-te matriz
de uma só vez p’ro que tu do tu de ti te diz
hás-de-te sempre sentir picos e pelos a crescer
nos ouvidos p’ra ouvires-te de mim
lembrares-te daquilo que nunca fiz
e quando não souberes-te a ti poderes-te
chamar por mim porque tudo a ti diz
retirar-te o que num dia a ti ousaste-te tirar
de mim sem pedires-te quiseres-te matares-te

Rosa Magalhães
13 Out. 2009

Amor eterno

Mi flor de clavel amigo


(Joaquín Cortés e eu )

Mi amor
minha plenitude
mi, el beso de la luna
meu sonho
mi deseo


Mi amor
meu aroma doce água
mi, deslumbramiento nocturno
meu beijo no infinito
mi ensueño
Mi amor
minha estrela cadente
mi, el margen del río
miragem do fogo que arde
mi arado de la nostalgia
Mi amor
minha delícia da manhã
mi, quimera desperté
meu carinho meu ar
mi anhelo de amor
Meu caminho de flor
mi flor de clavel amigo
minha noite sem espinho
mi sol
mi señor
eres tú mi amor
Rosa Magalhães
13 Out. 2009

Sedução não saber

Seria estratégia saber bem mas a experiência nada sabe a não ser fabula metida em cabeça de avestruz enterrada na areia seria inédita aventura sincera na plenitude e embora ao contrário do ser sapo alugado num elefante vestido em papel de seda o patético de ideias obtusas seria um fraco conquistador onde a sensação não sabe ser maior no lugar dos mudos sem interesses comuns onde um grita como se estivesse distante do planeta das ausências e outro é mouco de ouvidos mudos cujos sentidos apagados só olham quem não seja ser longo em depressão e enquanto isso o coração não matemático da raiz quadrada nem tão pouco hipotenuso a trazer catetos pendurados no basta por um seduzir arte do bem ao saber que em mão traz dom a ensinar a aprender mas quem sabe sabe e traz consigo sabedoria do bem que não nasce ou não haverá boa hora numa conquista o verniz estala e pum vai-se tudo pela água que corre como rio selvagem rumo ao mar sem desejos onde desejos se afogam definitivamente no sal do sentimento mau não será doce que exala segurança ao passar pelo vermelho tapete das habilidades o feio terá mais virtude no ser pensante nunca diz tudo o que pensa não busca contradição e o saber incrível do ser incrédulo seria sentir ser usado por cativeiro a respeito da mulher que por terra exala perfumes de sucesso a viajar na carteira das artes marciais aqui não há leis machistas nunca houve nem formulas nem objectos só outros castigos mal amados por não saber teorias nem práticas do mesmo saber e capacidade não seria ser o infinito lidar bem das novas ideias que baste um sorriso para acender o conceito condensado num só grito da alma empolada por grande sentir usador seria ousado no mal usa a chave da confiança e do carisma que diariamente confisca argumentos valiosos do sentir o ambiente é fatal erro cometido ao invés do não saber ser mais que baixo nível seria engano cerebral desempenhado na perfeição do mau hábito do ser covarde que está mal escrito no perecer de altruismo humano só numa perna que nem é mas sim pedaço de instrumento inútil que nem consegue aprender a arte do bem fazer em cinco minutos e ao repelir um mentor infalível cuja falta será o potencial imposto ao ser humano credível insistir num mundo competitivo onde as chances de ganhar é perder por nunca desejar o tanto sem imaginação seia ser aquilo que não é infalível do nunca dura mas teima e nasce acidentalmente sem prazer do nunca sair da rotina do seu ser que virá quando menos espera do subconsciente crucial ás duzias dos pensamentos falidos num nunca dizer um sim por favor com satisfação seria apenas sedução a não trazer chave sem vinagre nem conversa sexual a buscar o que não tem a mexer cabeças ocas a remexer o desejo do parecer num estilo maior sem intriga de fato classico moderno e demente seria ser curiosamente invulgar fora de rota mas com fonte gigante do saber ser e na diferença instantânea na intenção do receber seria planejador de vida ao máximo detalhe das leis simples da natureza como abordagem do conforto de uma obra prima chamada sedução mas prazer nunca lhe trará nobel de coisa nenhuma enquanto ao homem houver confusão de parecer e a sedução é tão simples como pétalas soltas.

Rosa Magalhães
12 Out. 2009

Malefícios nos ossos


Maquiavélicos ossos em passos ruins do tudo faz ao semelhante pra depois rir e rir e rir pelo sofrer a quem faz sofrer e sente a ficar-se pelo ser superior por métodos frios cruéis não temidos mas odiados a não se fazer amados nem evitados são os ódios que não vale desculpas nem o dizer que natureza humana do mal faz luta será abuso o poder usado de humilhar os caminhos afins e incluir pressões psiquicas crueldades a perecer leves num vai até destruir serão vários a cair nas mentes do sadismo que não vale a pena se alma é pequena e se é reprimida ainda pode ser substituida por prazeres belos a libertar crueldades em si reconhecidas e ter preocupação pelos demais que não o eu na primeira fila dos actos vil só covardias crueis e toda a natureza má são egoísmos crueis dentro do eu fora do normal não não é fruto da sociedade não peças desculpas é cruel e ponto final é fraco o fim do usar da crueldade para conseguir fins que só seus são a não reconhecer que forma tão fácil a não valer o despeito da crueldade dita que não vai à felicidade pois que felicidade tem valores éticos morais e se te achas feliz a usar métodos tais entre o achar e o ser vai um longo caminho de liberdade e bons costumes que será governo forte lider forte com medidas extremas para males extremos será sadico quem não se sente incomodado com o sentimento alheio no controlar maquiavélicos ossos a achar belos de ameaças ou promoções e tirar-lhes o poder ou o que alimente seu ego para no fim não ser beneficiado no ponto de vista parcial do diz que disse e não disse mas fica insistindo naquilo que os outros dizem colocando palavras na boca dos que não dizem e contrapõe o nada na vida é cem por cento do nada sem frieza e sem sadismos num hoje onde sociedade estraga pessoas e não vendo eu lider apontar saídas parece manual para tiranos mirins a unificar sem punho forte sem mal quando do mal é preciso de um bem sempre necessário a acabar os ossos maquiavélicos do pensar.


Rosa Magalhães
09 Out. 2009
“Nothing really matters Love is all we needs Everything I give you All comes back to me”

Midnight

Suplicar-te o end of imagined será atirar-te as pétalas do love que são harmónicas flautas cantadas em ecos fortes e eternal melodies. era de vento e pés calados. you silenced. juraste-me a shooting star and the fire of your body. escalo-te na noite my que a ti jurou. inadvertidamente you dared the feeling touched myself de amor e na ponta da língua. you spoke. falaste a noite toda. dried tearse juraste-me que haviam flores na lua. stole the sea á natureza e ofertaste-mo. you thought that the day was arriving. mas partiste. meu coração contigo foi no comboio da midnight.

Rosa Magalhães
08 Out. 2009

Não tragas flores!

Don’t bring flowers!
Não tragas flores,
the next day they die.
Traz amor num jardim
Bring roses to me that I love!
Traz chama que arde
Traz prosas e poemas da saudade
Traz vozes meigas e cantares ferozes
It brings freedom and youth
Quimeras e felicidade.
Don’t bring flowers!
Traz rosas e afagos ousados
E traz memórias
It brings cursed sins
Tempero de amor
My love, I love you
Traz tempero
Traz nossas tardes.
Don’t bring flowers don’t bring
the next day they die.
Traz febres de amor
Traz miragens
It brings your luggages
E utopias
Instantes capazes
It brings yours to tear clothes.
Traz coragens
Palavras perdidas
No céu como consolo.
But don’t bring flowers!
because, in the next day
they die!
Rosa Magalhães
06 Out. 2009

MinhA solidÂo é só minhA “Amigo/ A”!



You Ask About me whAt my history is.
QuAndo A minhA históriA é só minhA.
PerguntAs-me se tenho um Amor.
If I hAve or not in respect he sAys nothing to you.
Pergunto-te porque me perguntAs.
Simply, you are sad.
E pensAs que ficArÁs sozinho.
SerÁ isso cArênciA do destino?
SerÁ isso AusênciA do cArinho?
This will be A hurt Friendship?
SerÁ isso quebrAr o caminho do outro em prol do teu eu!
SerÁ isso ApenAs sAudAde!
Dum “I have not for me” nÃo tens de ter pArA ti!
PerguntAs-me tAntAs coisAs, incredulous.
No meu ver e sentir serÁs umA penA perdidA.
Your freedom is not mine!
Tua liberdAde dA minhA nÃo precisA!
Why?
DeixAste de fAzer efeito quAndo pAssAste A pensAr só em ti.
And when you touch my life.
Teu egoísmo soltA pavios que Ardem só A pensAr numA só pessoA.
In me not in alone you.
Sozinho ficAs por ousAres quebrAr a sorte dA minhA solidÃo!

Apanhado na ratoeira!

Saudade provincial as never before se calhou a não ser absence of the love sem nada ter. nada tem a não ser nada. it suffers poorly suffered e amargurado divert eréctil e masturbated demented person. sóbrio bandoleiro dança mal a roda de capoeira while sabiá canta ao rouxinol na madrugada. Mete dó e mete chickenhearted persons in the government. no fundo se arrisca de snout. tanta é a dor cotovelo I steal charities of the hand of the poor person á porta da capela. pelo uso do viagra he eats what they give him e mais nada. It is decorated o leopardo a comer lagarto. a rede é furada e vai saindo de leve sem pé ao kick comes up against the horns into the door. arromba a porta porque já nem pode com ela. e vejo a felicidade que mora ao lado, a passar de contente pelos jardins da avenida. manter sisudo os bells of the church na aparência do desgosto grita treme gritos pávidos inseguros a pedir socorros maldosos sem frutos, salta he sings freeing bravuras para dum nada dizer apenas: I am here! mau hálito a bater nos olhares sedentos como víboras bolhudas de contentes. come sorvetes amargos que ninguém quer. fome e livros not pay I am not afraid to anybody hoje vou dormir no divã. tu vais dormir no quarto dos fundos. Já te disse muitas vezes. disse a avestruz what I do not want to smoke rustic. o lagarto drunk de tequila banhado baiano e insónias sonhos perdidos what not my not your are mine!

Rosa Magalhães
05 Out. 2009

Três de Vida!

No plano de uma fogueira argúi uma chama de fogo ardente no chão a cair á volta das sitting bodies without eyes not even fibers not even achievements only diversions of poverty e mente humana a caçar borboletas nas fronteiras do azul da primavera. há um jardim para cuidar. the way as the life has fantasies e côdeas azuis do mar mas a chama arde voraz no coração que bate irregular where the dream goes aimlessly. passei a coleccionar insectos e passei das nódoas do amanhã fino de sonetos a cair tardiamente na roda da fogueira que canta sem vento sem fogo. a wheelchair e um caçador de sonhos. escabroso fúnebre capaz e two eyes that do not come. não muitos mas todos insistem sentados á volta da fogueira. há um rio congénere a transbordar alegria a todos os presentes e um cisne sem asas que corre ao infinito. entre os cornos da vida há um pântano onde o escorpião morre infeliz e a loose language poison ardente entre o engraçado e a graça mas a graça é cara e cheira pilim do pequeno escaravelho que sai do colo de uma flor sugado água até á cintura. ombros vejo abraços e uma água turba da tua mãe. onde foi paraplégica a maria like insect without ears to bite bread como aranha a fazer teia. a caçar sonhos alheia por schnaps é bom. saborear siderada de azul anda a mariposa it is quiet flying inside the dream de um menino prestes a morrer. de olhos perturbados pede presídio a falar sozinho na tristeza dos três meses de vida que tem. o sonho é de ninguém dying!
Rosa Magalhães
04 Out. 2009

A vida é uma rosa.


"Só existem dois dias no ano que nada pode ser feito.
Um se chama ontem e o outro se chama amanhã,
portanto hoje é o dia certo para amar, acreditar, fazer e principalmente viver."
O que te surpreende na Humanidade?
E ele respondeu:
Os homens...
porque perdem a saúde para juntar dinheiro,
depois perdem dinheiro para recuperar a saúde.
E por pensarem ansiosamente no futuro,
esquecem do presente de tal forma que acabam
por não viver nem o presente nem o futuro.
vivem como se nunca fossem morrer...
e morrem como se nunca tivessem vivido."
A vida é uma rosa.
Dalai Lama
. . Fim a toda a maldade no mundo!
.

Amar é tão fácil!

É tão fácil partilhar
correr e saltar no mesmo lugar
acender a escuridão do pensar
prender na gaiola, um pássaro a cantar!
É tão fácil chegar num olá
sair num tchau até já

soltar sorrisos leves aqui e acolá
silenciar os silêncios numa romã...
É tão fácil caminhar ao pé do mar

ver contentes estrelas cair sem brilhar
às outras cadentes poder juntar
todas elas no mesmo olhar.
É tão fácil abrir a caixa dos sonhos

num carpo, apartar os medonhos
das grades remodelar realidades
e abrir portas às tantas saudades!
É tão fácil num aperto de mão, sentir

a estrada e tudo que estará p’ra vir
lado a lado a nostalgia apertar

e sem asas lembrar de voar...
É tão fácil na boca beijar

na perfeição, um coração tocar
ouvir o grito de um grito a flamejar
é tão fácil, amar!


Rosa Magalhães
30 Set. 2009