27 abril 2012

Quando Deus escreve aos Humanos, a terra treme. Humanos sentem medo, humanos (coisas) não.
Só devaneios “inconscientes”!


Sim: nada existe. Nada! Entendes?
Nada nasce, cresce e morre sem passar por mim. Eu demarco.
No entanto, dizeis barbaridades contra mim, sois (pequenos orgulhosos) desumanos.
Andais a ver-me com olhos de “Tomé”: não podeis tocar-me Eu sei, (cépticos) não podeis ver-me.
Sou como o ar; só olhos Humanos contemplam, humanos (coisas) não sabem que estou lá, ali, aqui, aí (em todo o lado) Existo; se vos falho: morrereis sem ar, entendeis?
Não te estiques, ser humano, de humano, pouco ou nada tens!
Vossos olhos - grandes demais - voltados para coisas; coisas: é o que sois: coisas! Coisas sem humildade nem fé.
Chega de insanidade! Quanto mais cursais e dominais o Mundo, menos amais - menos me quereis: tenho pena. Pensais que não tenho vergonha de vós, pensais?
Pensais que não tenho resposta às vossas delinquentes palavras?
Eis a resposta: ela salta-me como pulgas, tenho pena que nem todas, sim as pulgas, vos mordam as injustiças e falhas. A evolução desmedida (ou destemida) da avidez é o mal em excesso nos vossos corações, que vos infesta a vida.
Oh! Quisera-vos Eu (minhas quimeras) flores do campo, assim simples e graciosas, como vos plantei. Cada um traça seu caminho, conforme sua medida.
Omitir meu pão, é pedir acerto das facturas terrenas (no dia que há-de chegar) e uma vez as portas negadas, jamais entrareis no meu jardim. Nessa hora, cá vos espero de braços abertos. Humanos entram; humanos (coisas) não.
Em verdade vos digo, oh seres impuros, é preciso haver medo do castigo!
Então, acordai! Deixai as demências, como o sofrer daquelas mulheres soterradas até à nuca, apedrejadas, só porque a sede as fez beber, em público, um copo com água! Achais isso normal, achais?
Chamo-vos Humanidade, e não passais de coisas! Sois coisas, entendeis?
E que faço Eu, senão sonhar-vos coisas boas, grandiosas, e boas.
Como ousais falar-me (a mim) dos meus sonhos!
Sonhos; sonhei décadas! Atravessei o tempo e vós, repisais-me com espinhos de rosas bravas, lançais ao amor puro e genuíno, o veneno. Cravais-me setas como o papa-figos malvado! Arruinais assim todos os meus sonhos.
- Não mateis o Amor, imploro-vos! Sou Eu o maldito?
Pai. Perdoa-lhes. Eles não sabem o que escrevem! – Digo, Eu,

Deus


Texto:
Resposta de Deus, nas mãos de Rosa Magalhães
a 27 Fevereiro 2012
Escrita Criativa na 5ª Dimensão
com Dr. Pedro Chagas Freitas

Sem comentários: