17 novembro 2011

quisera o tempo
não ter madrugada vazia

nem o sono tardio
a esperar-te
debruçada
nesse azul mar do rio
onde jamais
a saudade pudesse tornar
a tocar-me
onde jamais
o cansaço pudesse
abraçar-me


Rosa Magalhães

1 comentário:

Nilson Barcelli disse...

Quando a ausência desanda em saudade e a espera em cansaço...
Excelente poema, tal como todos os que li até hoje.
Rosa, tem uma boa semana.
Beijo.