16 março 2010

Roubo-te todas as gotas de sal

Roubo-te todas as gotas de sal que trazes fixadas pelos teus cabelos. aos teus olhos dou-te as estrelas escritas nos sorrisos esbeltos com sentimentos de amor. sequei-te o frio que trazias na tua chuva encantada e a vida bailou por outros favos de mel. fiz de ti uma bailarina e num só desejo apaguei-te tudo que te desorientava. nos canteiros abriram-se rosas à tua chegada a verem-te menina enamorada por um canto maior dentro de um poema lido no agora. Teu sol chegou e não deste conta. ele segue-te sóbrio pelas correntes agitadas da vida em busca de afecto na direcção do teu encontro. a felicidade que não vês está tão perto.

No reflexo de uma rosa há sempre uma flor!

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