26 novembro 2010


Impotância da comunicação
Todos os dias Marcus tocava na campainha da porta da minha casa. Ficava ali especado à espera que eu aparecesse na janela só para dizer, um adeusinho. Depois, desembaraçava a bicicleta que decaía pelas pernas a tombar no chão e seguia lépido num acelerar de pedais, pela rua. Grefrath, era uma Vila muito sossegada situada a Norte da Alemanha, onde morei dois anos. Um dia, Marcus atirou-me um beijo e fugiu de novo. Noutro dia trouxe os amigos com suas bicicletas e mais tarde entendi a importância da comunicação. Vi que Marcus, queria que eu também fosse brincar e andar de bicicleta!


Rosa Magalhães no Concurso: “Imagens da Nossa Memória”
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