19 julho 2010

fim

os sinais do tempo que me rasgam a alma já despedaçada do meu ser. torna-me sargaço no dia cansado que findou pela praia. a minha praia que não avista barco à deriva. nem mar imenso pronto a surfar ideias gastas de solidão. para lá do fio estou. numa ponta que se abre a noite num sono que quer vir. e eu quero ir. quero... ir para lá da linha que me espera. para lá do outro lado onde parece não ter fim.

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