05 fevereiro 2010

mente / V


Sumi, sumi de mim para evaporar-me no ar que sobe. Quero sentir-me passagem e voltar chuva a cair noutro lugar melhor que a vida. Quero o inerte, baixar os olhos e cruzar braços e pernas. Decidi o que fazer nos seis dos próximos meses, postei um texto inequívoco sem idade lá mais à frente de mim, bem mais à frente o quando pude. O dia, há-de ultrapassar-me de vez em flor e pétalas espalhadas pelo chão, e no delírio, um tapete. Na tua frente eu em ti a nascer numa semente.

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