08 fevereiro 2010

mente XV

Roubei-te um cristal de areia no teu deserto que não tem fim e correste a salvar-me do pesadelo de amar-te, causaste-me dor grande por não querer ser, tua Primavera.
Roubei-te um cristal de areia do teu deserto, aquando acorrentada ao teu querer que me causou dor de amor assim, tão leve como uma pluma verde nos recantos de uma esfera.
Roubei-te um cristal de areia e tu a mim, aquela alacridade do poder ver-te imaginado na ponta do arco-íris, a beber-te água de um rio.
Sofri por ti, e tu por mim?

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