11 julho 2009


A Falsidade
Vou comtemplar o sol a lua e o mar
a terra as estrelas
e as gotas de chuva
passar na forma de aroma nobre
num gesto solto de neve fria...
Os campanários andam desfazados
pela falesia falta a seriedade...
Compilam-se desfrutaveis palavras
a colorir rios e mares envergonhados...
meus tesouros secretos
andam às escuras...
Insólitos momentos cravados
pela falsidade que avisto...
Contemplada pelos perfumados silêncios
que me assolam
e me cercam
a voz calada sem timbre...
como paz mais amarga...
As vozes que me arrombam o corpo
me atiram ao cansaço
de onde procuro
tua alma como consolo.
A graça que visto é palavra morta
pela má fé que me é atirada
vindoura enfeitada
por um olhar monstro!
Arde o sol o céu o mar e a lua... e a terra!
Galoposo fogo
que vem de um beijo
de mãos entardecidas
que agarram gotas de chuva...
Suave suspiro orgulhoso
que me castiga os sorrisos
cruza dramas e mares sem brilho...
Vou contemplar as flores!!
Aguçar o fluxo apaixonante dos aromas
como punhais
espetados nas andorinhas
que voam mortas
pela falta de inocência!
Magoada por feras
por gritos
as flores que me perdoem...
terei de meter os botões das rosas ...
nos meus ouvidos!
Por Rosa Magalhães

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